quinta-feira, 31 de maio de 2007

Sintomas...

Tributo a Uma História de Amor


Saudade é aquilo que sinto de ti,
Do amor não tenho saudades, tenho apenas saudades de ti.
Tenho saudades de te amar sem amarras, sem limites, nem condicionantes...
Mas não é do amor que tenho saudades... é de ti.
Deitar-te no meu peito, sentir-te naquele silêncio bom que nos aquece por dentro,
e amar-te...
Mas não é do amor que tenho saudades... é de ti...
Queria sentir-te sempre perto e matar as saudades...
Porque não é o amor que eu quero...
Quero-te a ti...

quarta-feira, 30 de maio de 2007

DASSE!!!


Hoje acordei cedo, muito cedo... e o céu cheio de nuvens, como quem diz:
- Anda cá que vamos te apanhar, mal saias de casa vamos despejar toda a nossa fúria(leia-se água), em cima...
Pego no guarda-chuva e ai vou eu, primeiros cem metros tranquilos, nem uma gota. Depois o dilúvio... E o meu guarda-chuva que só tava preparado para aguaceiros ligeiros...Dasse.
Chego a casa com os pés encharcados, e as calças molhadas até ao joelho...
Belo começo de dia.
Hoje o dia apresenta-se assim...

domingo, 27 de maio de 2007

Pensem nisto!

E se todos soubessemos que o mundo acabava amanhã, não interessa porquê, nem como. Apenas sabiamos que era o fim.
As redes telefónicas não teriam mãos a medir. Toda a gente a telefonar a toda a gente, apenas para dizer adeus, e a quantas pessoas quereriamos nós dizer adeus?... e quem seria a escolhida para ser a primeira, e a última... Quem seria a última pessoa para quem quereriamos olhar, e quem seria a escolhida para ser a última a ouvir a nossa voz... será que tentavamos falar com aquele amigo com o qual nos chateamos e a quem nunca tivemos coragem de pedir desculpa... e com quem jantavamos pela última vez... e o que seria o jantar... e a que sitio iriamos nós falecer...
Pensem nisto...
Que da maneira que isto está o dia do juizo final aproxima-se...

sexta-feira, 25 de maio de 2007

O que eu gostava de ter escrito...

• ELOGIO DO AMOR

"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro.
Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.

A paixão que devia ser desmedida é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.

Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas e cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas, já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".

Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso.
Odeio os novos casalinhos. Por onde que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. o amor é um estado de quem se sente. o amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. é sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder.
Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também"

Miguel Esteves Cardoso

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Recordar é viver...

A vida era mais simples, menos complexa, mais atribulada, mas menos complexa. Tínhamos problemas mas éramos mais livres, e os problemas muitas vezes...quase sempre, diluíam-se na nossa liberdade.
As férias grandes eram as preferidas, todos andávamos na escola e pacientemente esperávamos as férias de verão. Não que não gostássemos das ferias de Natal, havia os presentes, mas não éramos livres nas férias de natal, normalmente chovia e assim a rua não podia ser o nosso ponto de encontro. E as férias da Páscoa eram muito curtas para a nossa liberdade, mas aí o tempo já melhorava, digamos que eram uma espécie de preparação para as férias grandes, as férias da liberdade.

Lembro-me de sermos muitos e no inicio havia raparigas que faziam parte das nossas brincadeiras, normalmente eram raparigas mais velhas, acho que foi ai nessas brincadeiras que beijei pela primeira vez uma rapariga, não me lembro de ter gostado, mas lembro-me de querer repetir, para aperfeiçoar a técnica.

Lembro-me de na minha rua que ainda permanece igual, com inclinação e em paralelo, jogarmos a bola, as balizas eram feitas com paralelos, os carros que passavam eram poucos, mas quando passavam só queríamos que não nos arrastassem as balizas, já tínhamos os pés certeiros e os golos eram certos... dois contra dois, ao vota fora, mudava aos dois e acabava aos quatro, e a mudança de lado não era um pormenor, a rua é inclinada, tinha mesmo de ser para não haver equipas prejudicadas.
Foi na minha rua que pela primeira vez joguei a bola em equipa... e que equipa.

Lembro-me de o nosso ponto de encontro a noite ser o largo, perto da minha rua, os primeiros a chegar sentavam-se no muro e esperavam, á frente do largo tínhamos o campo do borralho, onde joguei os meus primeiros jogos de futebol “a séria”...
Mas a noite o jogo era outro, jogávamos as escondidas, dávamos a pilha, e quem fosse a contar encostava-se ao muro e contava até os outros estarem escondidos... o campo do borralho era o local preferido para nos escondermos, era grande e escuro, e tinha uma casa já bastante em ruínas, tinha a eira da casa, tudo em lousa, a eira era aproveitada para durante o dia jogarmos hóquei, sem patins claro, hóquei na eira... Na eira um dia apareceu um sofá velho, que nós não queríamos ali, a nossa eira não era uma lixeira, era o nosso espaço...queimamos o sofá a noite, que espectáculo, as chamas subiam alto e iluminavam todo o campo, no inicio o entusiasmo, depois a aflição, como apagar o fogo?... com os vizinhos já alerta, toca a correr a ir buscar baldes de água a casa de um amigo que morava mesmo ali a beira, fogo controlado, limpeza da eira, e o nosso espaço outra vez conquistado...

Lembro-me de irmos roubar uvas ao campo em frente a minha casa, uvas muito melhores do que aquelas que a minha mãe comprava, ou então a noite irmos roubar uvas a queimada, e corrermos pelos campos de milho, que estava já enorme e nos cobria as cabeças, o resultado final eram uns desenhos muito estranhos nos campos...

Lembro-me dos grandes jogos no borralho, pedreiras de cima, contra pedreiras de baixo (equipa da qual eu fazia parte), não me lembro de ter perdido um jogo...

Lembro-me de construirmos uma cabana, para os lados do “falecido” arrazamento, lembro-me do arrazamento e de nunca lá ter molhado os pés, lembro-me das austrálias, lembro-me do baloiço...lembro-me e acho que nunca me vou esquecer...

segunda-feira, 21 de maio de 2007

E o campeão é...!

O F.C.Porto...
Chateia-me, não vou mentir... Preferia que o campeão fosse o "Glorioso", mas é mesmo assim, uns anos ganha-se outros perde-se... o Benfica tem vindo a perder é vezes demais...Enfim...mas isso são contas de outro rosário.
Havia a esperança é certo, mas rapidamente se diluiu a pouca esperança que ainda havia... O Sporting marcou cedo e o Porto sempre me pareceu ter a situação controlada.
O Porto foi mais equipa, teve sempre na frente do campeonato, e acaba por ser um justo campeão, o Sporting ficou num justíssimmo segundo lugar, e o Benfica em terceiro...
Parabéns a todos os meus amigos portistas... e pró ano é que vai ser... SLB, SLB, SLB,glorioso SLB, glorioso SLB...

p.s. Ter o speaker de um estádio, quando a sua equipa se prepará para ser campeã cantar "e quem não salta é lampião...", é uma coisa que me esfrangalha o cérebro, só de tentar perceber...

sábado, 19 de maio de 2007

Mas é mesmo só as vezes... muito raramente mesmo...

As vezes preferia não te admirar.
Preferia que fosses mesquinha e insensível. Que todos os teus objectivos passassem por ter muito dinheiro, um carro potente, muitos filhos, uma casa asseada e um periquito. Assim eras completamente desadmirável...
Agora assim não!
Preferia que não me fizesses sorrir, preferia não conseguir rir contigo, preferia... pronto...que queres...
Agora assim não!
Preferia que te coçasses muito e cheirasses mal, que andasses com um terço na carteira e fosses de direita...
Agora assim não!
Admiro-te e pronto, mas as vezes preferia que não...
Que isto de te admirar é meio caminho andado para o amor, e o amor da uma trabalheira do cara...ças...

Dedicado...




Mariza - "Chuva"

E não é que há músicas que dizem tudo...

365 dias...

Saudades

Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!

Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!

Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!

E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!



Fanatismo

Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver !
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida !

Não vejo nada assim enlouquecida ...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida !

"Tudo no mundo é frágil, tudo passa ..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim !

E, olhos postos em ti, digo de rastros :
"Ah ! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus : Princípio e Fim ! ..."

Florbela Espanca

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Espectáculo...

Diálogo...
- Mas eu estava aqui primeiro, por isso, o comando é meu...
- Ò pimo mas eu pedi se faz favor, e assim tens de dar...
- E tu só pedes se faz favor, porque queres o comando, e assim não pode ser...
- Ò pimo mas eu gosto muito de ti sempre, não é só quando quero o comando...

Dei-lhe o comando da T.V, como sempre, e o dia estava ganho... espectáculo

Pantera Negra...

Eusébio da Silva Ferreira teve na grande entrevista, e não é que foi mesmo uma grande entrevista do maior jogador português de todos os tempos, contra as minhas expectativas foi mesmo uma excelente entrevista. Mérito também de Judite de Sousa que conduziu a entrevista de uma forma simples, deixando Eusébio contar as suas histórias ao seu ritmo...
E que bom ouvir todas as histórias que Eusébio tem para contar, o seu Benfica e a selecção no centro das atenções, devia aparecer mais vezes nem que fosse só para contar histórias.
Uma entrevista com muita humildade e sem ponta de vaidade do King.
Que pena não o ter visto jogar...

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Eleições em Lisboa...

As eleições intercalares em Lisboa vão ser, na minha opinião, mais que umas simples eleições. Vai perceber-se o estado dos partidos, a força que eles ainda exercem na opinião pública, a força das máquinas partidárias.
Será que os eleitores ainda acreditam nos partidos?... ou vão dar o seu voto a alguém como Helena Roseta, que se apresenta como candidata independente, fora dos círculos dos partidos, apesar de intimamente ligada aos movimentos partidários nos últimos anos(primeiro no PSD, até 1986, e depois no PS a partir de 1991). Em todo o caso é uma candidatura de coragem e mais que isso é uma aposta no movimento de cidadania. Desfiliar-se de um partido para partir sozinha num combate duro, como é sempre a campanha para uma grande autarquia, é de uma enorme coragem.

António Costa é uma aposta muito forte do PS, uma aposta, que tira do governo um dos seus mais fortes representantes, o seu numero dois. Na minha opinião uma aposta boa para Lisboa, mas má para o país. António Costa era o mais político de todos os ministros, e o país vê-se privado de um dos seus melhores ministros, por uma questão meramente partidária. E o país como fica...

Do PSD, uma terceira escolha para candidato, Fernando Negrão, uma cara menos conhecida dos eleitores, e que vai ter de lutar contra a má imagem que o último mandato do Presidente da CML (Carmona Rodrigues) deixou na cidade e no país... e os eleitores não costumam perdoar estas situações.

Mais a esquerda os candidatos perfilam-se, Ruben de Carvalho pelo PCP, e José Sá Fernandes pelo Bloco de Esquerda, isto se não houver coligações pré-eleitorais a esquerda.

E falta ainda o candidato do CDS-PP, que ainda não é conhecido, e se Carmona Rodrigues se candidatar como independente, ai sim, a direita vai estar fracturada.

É altura de perceber se os eleitores que tantas vezes se queixam dos partidos e dos “tachos” que eles oferecem, estão preparados para mudar e apoiar uma candidatura como a de Helena Roseta, despretensiosa, livre das amarras dos partidos e com muita coragem. Se eu fosse eleitor lisboeta o meu voto estava entregue, sem dúvidas... pela coragem e pela ousadia, votaria em Helena Roseta.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

RUBRICA - G'anda Filme


De Tim Burton, um inesquecível conto de fadas. Com Johnny Depp, Winona Ryder, Dianne Wiest e Vincent Price como o Inventor.
Eduardo Mãos de Tesoura” é sem dúvida a obra de Tim Burton mais lembrada pelo grande público, é impossível esquecer o rapaz de cara inocente e com mãos de tesoura.
Com "Eduardo Mãos de Tesoura" a poesia encheu os ecrãs, a própria personagem, com o seu coração de doce pureza e a ingenuidade encantada com que aprende a descobrir o mundo fora do castelo onde nasceu, o negro misterioso e medonho que envolve o velho castelo, a cor quase infantil das casas, a ternura melódica da banda sonora, espectáculo.
"Eduardo Mãos de Tesoura" consegue três feitos notáveis: ser romântico e belo sem ser irritante ou vulgar, ser visualmente exuberante e narrar uma história simples com o enlevo dos contos de fadas, e, finalmente, ser como que um espelho do próprio autor.
Sempre que quisermos viver a magia e a beleza do cinema, podemos voltar aqui. Ao mundo dos sonhos.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Isto é que era...

F.C.Porto 0 - D.Aves 1;
Sporting C.P 0 - Belenenses 1;
S.L. Benfica 5 - Académica 0...

domingo, 13 de maio de 2007

Ai meu Deus...

Hoje inexplicavelmente acordei as oito da manhã, e não mais consegui dormir... Pensei, vou ver TV, devem tar a dar desenhos animados... Mas não... Directos em todos os canais... e de onde? de Fátima... Que dia pra não ter sono...
Desiludido, mas cheio de fé, esperei que fosse um directo esporádico e rapidamente dessem os esperados desenhos animados... Mas não, testemunhos de peregrinos era o que me esperava... "È que eu venho de longe, seis dias a pé, e queria agradecer a Nossa Senhora, porque cheguei aqui sem bolhas." ò minha senhora e a qualidade da nossa indústria de sapatos, a ela sim, um bem haja...

Logo de seguida dois convidados especiais dizia o apresentador. Isto só pode melhorar pensei eu... Convidados: Marco Paulo e Lili Caneças... Piorou e eu sem sono... Zapping por todos os canais... Volto aos canais dos directos, os convidados ja foram embora, ao menos isso...

Mais testemunhos de peregrinos, o que é estranho é que eram todos a pedir, saúde para a familia...blá,blá,blá... Será que ninguém vai a Fátima reclamar com Nossa senhora... "Olhe eu queria fazer uma reclamação, é que o ano passado vim ca pedir saúde pa minha familia, e este ano a minha familia não teve muita saúde, até me morreram dois parentes... E agora eu vim a pé de Vila Real de Stº António, que foram dez dias de viagem, só para reclamar com Nossa senhora... Mas tenho muita fé que Nossa senhora vai ouvir as minhas reclamações... Mas por outro lado quero agradecer a Nossa senhora porque cheguei ca sem uma bolha, nem uma..."

E o sono nem vê-lo...

sábado, 12 de maio de 2007

"Estrela da Tarde"

Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia

Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia

Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza

Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram

Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram

Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto

Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!



Fica a letra porque não consegui arranjar o vídeo com esta música... Letra lindíssima de Ary dos Santos, para a voz de Carlos do Carmo...

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Á dois anos foi assim!!




Da esquerda para a direita: Eu, João Pequeno, Ismael, Chaves, Ana Lavrador, Beta, Tina, Helena Paula e Patrícia
Atrás: Joana, Zombie, Lucínia e...

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Uma boa noite...

Andamos muito... cerveja... matrecos... gémeas... tornamos andar... e mais cerveja... cumprimentamos amigos finalistas... andamos... mijamos a cerveja que bebemos... e vamos comprar mais... voltamos a andar... esperamos por amigo que vem de trabalhar... andamos... cerveja... andamos... buscar amigo que vem para jantar... jantar... humm que frango fantástico... andamos... esperamos que amigo finalista passase na tribuna... e esperamos... e esperamos... mas sentados... tinhamos andado muito... cerveja... amigo passou... andamos... metro... andamos... cantamos para amiga... recinto... confusão... vemos amigos/as... cerveja... gémeas... boa tacada (foi mesmo por pouco)... bom chuto (haaaa por pouco)... andamos... bons negócios (ou então não)... cerveja... as gémeas?... faz-se dia... hora de fechar... andamos... autocarro... cansados... mas felizes...

Uma boa noite com todos...

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Há dias assim...

Alberto João Jardim ganhou as eleições na Madeira, sem surpresa, mas conseguiu uma das maiores votações desde a década de 80... aqui está a surpresa... há aqui uma inversão da tendência do crescimento do PS na Madeira... que perdeu ainda votos para as outras forças políticas e está assim mais longe de conseguir destronar João Jardim do seu trono... e isto é o mais grave...

Noutras eleições do dia de hoje, estas, fora do território português (e será que a Madeira ainda faz parte de Portugal), Sarkozy venceu as presidenciais francesas, não era o meu candidato... Há dias assim...

Mas isto há-de mudar... e o mundo será melhor...

domingo, 6 de maio de 2007

Lembram-se...?

Claro que se lembram!
Deve ser a série de desenhos animados que mais enraizada ficou no imaginário dos portugueses... Quem não se lembra do Dragon Ball... pois, eu também me lembro... mas não é do Dragon Ball que eu tou a falar... Falo-vos das Aventuras de Tom Sawyer, uma das obras primas de Mark Twain...

Foi na década de 80 que a RTP apresentou esta série, que marcou a nossa infância... bem, pelo menos a minha... Tom Sawyer o menino traquina, que vivia em casa da sua tia Polly, em S. Petersburg no estado de Ilinois nos EUA, mais o seu irmão Sid e a prima Maria... Detesta andar de sapatos e de ir á missa e tenta a todo o custo conquistar o coração de Becky Tatcher... Huckleberry Finn, é o melhor amigo de Tom. É um vagabundo que mora numa casa construída no cimo de uma árvore e é filho de Joe o índio outra das personagens desta série...
E para relembrarmos sempre que nos apetecer fica aqui o genérico da série tal e qual passou em Portugal...


sexta-feira, 4 de maio de 2007

Comédia meus amigos... é isto...



O programa é o Mr.Show... genial...

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Porque há poemas que nos marcam...

Fernando Pessoa é daqueles poetas que toda a gente identifica pelo nome... e toda a gente "passou" por ele na escola... eu também... mas depois esqueci-o... E agora tenho vindo a descobri-lo/redescobri-lo... há coisas que eu sabia e não me esqueci... que era um poeta, que tinha heterónimos e até conhecia alguns poemas...
Agora ando a ler apaixonadamente Pessoa e os seus heterónimos... E é fascinante descobrir todas as personalidades de Pessoa, passadas para os seus heterónimos... Confesso que o que gostei mais foi Alberto Caeiro, da sua simplicidade, da sua visão livre da natureza, da sua ruralidade...
Por isto tudo deixo-vos um poema de Alberto Caeiro, vale a pena ler, é o XX do "Guardador de Rebanhos"...


XX - O Tejo é mais belo
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha
aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso, porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele esta só ao pé dele.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

O 1º lugar do World Press Cartoon...


Já foi algum tempo, (prai em meados de abril...) mas eu gostei tanto que aqui fica... e ja agora o vencedor é um cartoonista indonésio....

O mar de Inverno...


Sempre...

Mas que hei-de dizer...

Este foi o primeiro pensamento que me assolou a mente quando decidi que queria ter um blog, mas que raio hei-de dizer...! Pois, não sei... ainda não sei, mas já criei um blog... e agora? Isto é grave... já tenho um blog, mas não tenho o que dizer...
Mas isso é parvoíce devem tar vocês a pensar...se não tens que dizer não crias um blog... e dizem bem... mas agora ja ta... E agora?
Agora siga... quando não tiver nada para dizer... não digo...
Por isso, os meus posts, podem não passar de frases, vídeos, simples palavras... ou então...! sei lá... merdas...
Voltem sempre...