Há alturas que devemos seguir só o nosso instinto em deterimento de grandes racionalidades, e esta é uma dessas situções... Não sei se é a melhor opção, o futuro o dirá. É a minha opção e se foi a melhor ou a pior não sei.
Siga para a frente que o futuro é já ali.
Aceitam-se projectos aliciantes, biscates, trabalhos temporários, afazeres, serviços, labuta de toda a espécie.
E olhem que já tenho uma agenda e tudo...
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
sábado, 26 de janeiro de 2008
Bancos...e...jardins
Sentamo-nos no banco de jardim, do nosso jardim, no banco de todos. O rio a nossa frente corre para longe frondoso. O sol ajusta as nossas sombras. Permanecemos imóveis. O silêncio das nossas bocas revela o ensurdecedor ruído do nosso pensamento. O tempo faz-se notar, o rio esvai-se, o sol põe-se. As nossas sombras desligam-se. Mas eu, Eu não...eu vou para onde tu fores.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Canhotices
"Sou de esquerda, sempre fui de esquerda... sou de esquerda porque acredito no Homem e na Humanidade... não me interessam o dinheiro e o sucesso, isso são valores menores.."
Mário Soares no programa de televisão O Caminho faz-se Caminhando
Mário Soares no programa de televisão O Caminho faz-se Caminhando
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
RUBRICA - G'anda Filme
O pianista polaco Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody) interpretava peças clássicas numa rádio de Varsóvia quando as primeiras bombas caíram sobre a cidade, em 1939. Com a invasão alemã e o início da 2ª Guerra Mundial, começaram também restrições aos judeus polacos pelos nazis. Inspirado nas memórias do pianista, o filme mostra o surgimento do Gueto de Varsóvia, quando os alemães construíram muros para encerrar os judeus em algumas áreas, e acompanha a perseguição que levou à captura e envio da família de Szpilman para os campos de concentração. Wladyslaw é o único que consegue fugir e é obrigado a refugiar-se em prédios abandonados espalhados pela cidade, até que o pesadelo da guerra acabe.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
domingo, 13 de janeiro de 2008
Vislumbres...
"...limito-me a registar que existiram no meu passado e a minha filha um bocadinho no presente um domingo por mês no norte onde a visito sei lá porquê, creio na esperança de um diálogo que não tivemos e continuamos a não ter, ofereço-lhe um pacote de bolos, fico num banco a olhá-la e ela
- Nunca me viu?
enquanto sacode tapetes, espaneja tacinhas, arruma a casa enfim, observo pela varanda os prédios de Ermesinde tão pouco interessantes como os do sítio onde moro, despeço-me sem um beijo, claro, com a suspeita de encontrar os bolos daqui a um mês
(que nexo faria beijarmo-nos?)
...defendo-me calculando quantos palitos no restaurante de Ermesinde ou a imaginar a minha filha no mesmo banco que eu a observar os prédios igualmente misturando e separando dedos, talvez prove um dos bolos, talvez pingos também, dava oito décimos do ordenado para saber o que pensa de mim, não acredito que gaste tempo comigo, em pequena ria-se a dormir, gatinhava para trás, espalhava a mão na cara
- Fui-me embora
e hoje em dia
- Nunca me viu?
de modo que regressei ao gabinete com saudades dos palitos e dos caroços de azeitona na berma do prato que se fossem em número par o futuro melhorava, volta não volta eram par e não melhorava nem isto, Ermesinde à chuva
(Ermesinde não lembra ao diabo)..."
Lobo Antunes, António in O Meu Nome é Legião
- Nunca me viu?
enquanto sacode tapetes, espaneja tacinhas, arruma a casa enfim, observo pela varanda os prédios de Ermesinde tão pouco interessantes como os do sítio onde moro, despeço-me sem um beijo, claro, com a suspeita de encontrar os bolos daqui a um mês
(que nexo faria beijarmo-nos?)
...defendo-me calculando quantos palitos no restaurante de Ermesinde ou a imaginar a minha filha no mesmo banco que eu a observar os prédios igualmente misturando e separando dedos, talvez prove um dos bolos, talvez pingos também, dava oito décimos do ordenado para saber o que pensa de mim, não acredito que gaste tempo comigo, em pequena ria-se a dormir, gatinhava para trás, espalhava a mão na cara
- Fui-me embora
e hoje em dia
- Nunca me viu?
de modo que regressei ao gabinete com saudades dos palitos e dos caroços de azeitona na berma do prato que se fossem em número par o futuro melhorava, volta não volta eram par e não melhorava nem isto, Ermesinde à chuva
(Ermesinde não lembra ao diabo)..."
Lobo Antunes, António in O Meu Nome é Legião
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa...
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
E em 2008 vou...
1-continuar a fumar!!!
2-gastar todo o dinheiro que ganhar em livros, viagens e afins!!!
3-comer tudo o que gosto sem me preocupar com a saúde!!!
4-tentar não me casar!!!
5-tentar ter uma vida sexual mais activa que em 2007 (esta é complicada)!!!
6-ajudar mais vezes a minha mãe na lida da casa!!!
7-beber mais vinho tinto e de melhor qualidade!!!
8-festejar o titulo de campeão do Benfica!!!
9-ser ainda mais amigo dos meus amigos!!!
10-tentar fazer voluntariado!!!
11-ser melhor pessoa!!!
2-gastar todo o dinheiro que ganhar em livros, viagens e afins!!!
3-comer tudo o que gosto sem me preocupar com a saúde!!!
4-tentar não me casar!!!
5-tentar ter uma vida sexual mais activa que em 2007 (esta é complicada)!!!
6-ajudar mais vezes a minha mãe na lida da casa!!!
7-beber mais vinho tinto e de melhor qualidade!!!
8-festejar o titulo de campeão do Benfica!!!
9-ser ainda mais amigo dos meus amigos!!!
10-tentar fazer voluntariado!!!
11-ser melhor pessoa!!!
Subscrever:
Mensagens (Atom)