quinta-feira, 28 de junho de 2007

RUBRICA - G'anda Filme



Selma (Björk) é uma emigrante checa a residir nos EUA. Apesar de estar a perder gradualmente a visão, trabalha numa fábrica e prescinde dos seus tempos livres para poder poupar mais dinheiro para uma operação que permitirá curar o filho, afectado pela mesma doença genética. Selma vive numa roulotte no terreno de um polícia (Morse), o qual alimenta as vaidades da esposa, convencida que o marido possui ainda dinheiro proveniente de uma herança. Sempre tentando fazer o que considera correcto, e não pensando senão em livrar o filho de um destino para ela inevitável, Selma vê-se acusada de um crime.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Libertação da mente.

O preconceito sobre o que quer que seja é uma coisa que cada dia que passa me deixa com aquele nervoso miudinho, que mói e parecendo que não chateia. Cada vez tenho menos estômago para pessoas preconceituosas.
Estamos em 2007, vivemos numa sociedade multirracial, logo multicultural. Uma sociedade livre sexualmente, onde a sexualidade e principalmente as “tradições” e as noções de família não são as mesmas de a umas décadas atrás. Uma sociedade em que a diferença e a excentricidade são vistas ainda como uma anormalidade, em que a homossexualidade é vista ainda por uma franja da sociedade como uma doença.
Em que se passa o tempo apontar o dedo as diferenças, a criticar os que não se lhes assemelham, em que a única preocupação parece ser provocar a infelicidade dos que têm a coragem de se mostrar tal como são.
As opções sexuais, as opções religiosas ou a falta delas, a cor de pele, a nacionalidade, a maneira de vestir, o corte de cabelo, a profissão, as opções clubistas, etc. e tal, não devem ser vistas como uma razão para o preconceito e para a descriminação. Mas sim como efeito primeiro de uma sociedade democrática e livre, onde a pluralidade de opções e opiniões deve ser vista como o efeito mais positivo da democracia.
Há ainda um longo caminho a percorrer para uma sociedade totalmente justa e com igualdade de oportunidades para todos e esta sociedade só pode ser uma realidade quando os preconceitos e a descriminação desaparecerem.
Até lá, open your mind, estamos no século XXI...

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Foto genial.



Foto de: Jean Baptiste Mondino

segunda-feira, 18 de junho de 2007



Escorregaste-me por entre os dedos, como água que se escapa.
Tentei agarrar-te até as últimas gotas. Suspirei sempre como quem acreditava que sim...
Fim de história

quarta-feira, 13 de junho de 2007

"Se por acaso..."




Passou pelos Pop Dell’Arte, Belle Chase Hotel, A Ópera do Falhado e Quinteto Tati.
João Paulo Simões de seu nome, é conhecido por JP, em 2006 anunciou o lançamento da sua carreira a solo, através de um disco com o titulo de "1970", que é editado em 2007. E onde consta esta música da qual vos mostro o video, JP Simões em dueto com Luanda Cozetti.
Um magnifico escritor de canções.
Gosto e espero que vocês também...

terça-feira, 12 de junho de 2007

Mais um ano e tudo igual.

Aniversário consiste na combinação do dia e do mês em que a pessoa nasceu repetindo-se todos os anos.
É comum que se faça uma festa e todos cantem ao aniversariante a canção "parabéns a você".
Os costumes de dar parabéns, dar presentes e de celebração - com o requinte de velas acesas - nos tempos antigos eram para proteger o aniversariante de demónios e garantir segurança no ano vindouro.

Já não festejo o aniversário com uma festa, há muito tempo. A partir do momento que percebi que festejar a passagem de mais um ano é parvo... festejar o que? o facto de estarmos mais velhos, deviamos festejar se conseguissemos ter um ano a menos, agora não festeja-se por estarmos a caminhar pra velhos. Baaaaaaaaaaaaaa
Não gosto de fazer anos.

Isto tudo para dizer que hoje é o dia do meu aniversário.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Ilusão.

As ilusões tolhem a nossa racionalidade, por isso é que a realidade que nos rodeia fica alterada, e nós sentimo-nos superiores com a ilusão. Sentimo-nos iludidos. È isso.
È como vivermos permanentemente a sonhar, andar iludidos é como estarmos permanentemente a sonhar só que acordados.
E, quando a ilusão desaparece, quando vemos o facto real como existe fora de nós, ou seja, sem a ilusão, a tal que nos tolhe a racionalidade, aparece o sentimento de fraqueza, como se a ilusão criasse uma bolha que nos protege. Somos fortes e indestrutíveis enquanto andamos iludidos e fracos e encolhidos quando tomamos contacto com a fantasia desaparecida, com a realidade da nossa ilusão que nos foge.
E pior, temos ainda o sentimento de impotência por não sermos capazes de manter a ilusão, mais, de não conseguirmos transportar a ilusão para a nossa vida.
A ilusão torna-nos ingénuos, ao ponto de ilusão/desilusão, voltarmos sempre a iludirmo-nos.
O que nos importa não é o que temos, mas a ilusão de ter o que não temos, mesmo que já se tenha muito, a ilusão conduz-nos para o que nos falta.
Só nos resta deixarmo-nos iludir...

E era só isto...

quinta-feira, 7 de junho de 2007

A Filha Rebelde.



Um dos espectáculos do FITEI que muito queria ver, e acabou por ser o único que consegui ir ver.

Baseado no livro homónimo escrito pelos jornalistas José Pedro Castanheira e Valdemar Cruz, A Filha Rebelde conta a história de vida de Annie Silva Pais, filha do último director da PIDE e casada com um diplomata suiço.
Aos 30 anos de idade, em Outubro de 1965, Annie Silva Pais, filha única do director da PIDE, toma uma decisão considerada ultrajante para o pai e para o regime português: abandona o marido, a família, os amigos e o país para se entregar à revolução cubana. No Portugal de Salazar teme-se que tenha sido raptada para ser utilizada como arma no contexto da luta anticolonial.
Mas Annie envolve-se numa profunda luta de valores e convicções, só regressando a Portugal após o 25 de Abril para ir visitar o pai à prisão. A coragem será uma das principais marcas de Annie, que protagoniza uma peça onde o drama, a traição, os afectos, a morte e os combates políticos se cruzam naquela que é uma história de vida rara e exemplar.

E valeu a pena, boas interpretações, Lidia Franco de volta a boa forma... Orquestra ao vivo com boa música... Boa companhia e assim se faz uma boa noite.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Poema.


Poema

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco


Mário Cesariny

segunda-feira, 4 de junho de 2007

É bom rever amigos.

Jantar no Taipas com Feijão no Porto, jantar bem regado num restaurante que foi uma agradável surpresa para mim. Aconselho.

Resto de noite em Serralves, no “Serralves em festa”...

Apanhar o comboio já de dia, dormir e ir trabalhar...

Cansado. Mas é bom rever amigos.